Onde termina o céu
E onde começa o Mar?
Qual é o reflexo
E qual é o luar?
Na infinita noite negra
Dois mundos se fundem.
Extasiante beleza,
Olhos mudos reluzem.
A Lua liquefaz
E derrama a prata no Mar.
As ondas vão evaporar,
Pra juntar-se ao luar.
Estrelas do céu caem no Mar
Estelas-do-mar caem no céu.
E o horizonte a sustentar
Um espetáculo em cordel.
A Lua agora se pergunta:
“Estou no céu ou estou no Mar?”
E das ondas, ela escuta:
“Não importa, continuas a brilhar!”
Assim o Mar é também céu.
E o céu fez-se Mar.
Como num golpe de pincel,
A madrugada a retratar.
Duas faces da mesma noite,
Unidas pelo horizonte.
(In: Cartas para o Mar – 05/07/2010)
…………………………………………………………………………………………………………………………………
Outra poesia que eu gosto, não tanto quanto a outra, mas gosto.
Antiguinha também, mas é que estou um pouco atrelada às coisas da faculdade e não venho tendo muita inspiração para escrever novos textos. Talvez ela volte logo, talvez não, vamos ver! Mas é por uma causa nobre e apesar da falta de inspiração estou muito feliz e plena! ^^
Até a próxima!
.....Obsolescências..... 
O poeta bebeu, vomitou e fez esse poema xD
*–* lindo..
Aline, minha querida!
Que suavidade! Você é incrível e surpreendente. Brinca com as palavras a seu modo e faz delas o que quer. Isso é muito bom… Para mim, poesia é complexo demais. Ainda não ouso! Não é simples como fazer versinhos. Vai além, porque tem rima, tem métrica; e você faz tão bem… Cartas ao mar deveria virar um livro. Já pensou nisso?
Deixei resposta ao seu comentário no meu Blog. Depois passa lá para ler.
Parabéns pelo talento!
Bjs carinhosos,
Keka
Sabe Aline,gosto muito do seu ¨jeito ¨carinhoso e elegante.Sua capacidade de ouvir e entender aquilo que desejamos dizer…
Acredito que a sensibilidade não deva ser medida,aliás esta deve ser desmedida,infinita,suave e sublime.Simples assim.
Beijo no seu coração.